“A coleção de seis medalhas da ginasta Rebeca Andrade faz dela a maior medalhista da história olímpica brasileira (ela também tem nove títulos mundiais).
Nos Jogos de Paris 2024, ela ganhou o ouro no solo, superando a ginasta mais condecorada do mundo, a americana Simone Biles. Durante a cerimônia de entrega de medalhas, Biles e a ginasta Jordan Chiles, também americana, reverenciaram a brasileira no pódio, um gesto que viralizou e virou emblema das Olimpíadas deste ano.
Filha de mãe solo, Rebeca tem sete irmãos. Até os 10 anos, ela ia a pé da sua comunidade nos arredores de São Paulo para as sessões de treino, enquanto sua mãe fazia faxina para pagar por seu treinamento.
Sua ascensão a fez superar muitas lesões graves — e ela falou abertamente sobre priorizar a saúde mental”, escreveu o site.
A lista da BBC News não ranqueia as mulheres por ordem de importância. Além de Rebeca, a bióloga Silvana Santos, e a ativista pelos direitos das prostitutas, Lourdes Barreto, representam o país.
A lista completa das 100 mulheres mais inspiradoras e influentes do mundo da BCC no site da emissora.
Rebeca Andrade alcançou o posto de segunda pessoa mais influente do Brasil, de acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos e publicado, primeiramente, pelo site F5, da Folha de São Paulo.
A empresa multinacional especializada em pesquisa e consultoria de mercado, sediada em Paris, aponta que Rebeca Andrade só perde, neste quesito, para a ex-modelo Gisele Bündchen.
A pesquisa Most Influential Celebrities, que leva em consideração, entre outros fatores, o engajamento nas redes sociais e a exposição na mídia, traz Gisele Bündchen em primeiro lugar pela segunda vez, e a atleta do Flamengo na segunda posição pela primeira vez.
A conquista da medalha de ouro no salto, na Olimpíada de Paris 2024, teve um gostinho ainda mais especial para Rebeca. Com a conquista, ela se isolou como maior medalhista olímpica do esporte brasileiro. Agora, a ginasta tem seis medalhas (dois ouros, três pratas e um bronze), uma a mais que os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt.