O Dia do Trabalhador, comemorado em vários países no dia 1º de maio, é essencialmente marcado por conquistas históricas dos movimentos trabalhistas. Por aqui, a data não passou em branco: foi celebrada com a 24ª Rústica do Trabalhador Cléo Medeiros Chamun, reunindo ótima participação de atletas de várias categorias.
No século XIX, auge da Revolução Industrial, nos Estados Unidos milhares de trabalhadores enfrentavam jornadas exaustivas e péssimas condições de trabalho — o que resultou em doenças, acidentes e mortes. Foi nesse contexto que surgiram os primeiros movimentos organizados em defesa dos direitos da classe trabalhadora.
O primeiro feriado dedicado ao trabalho aconteceu na década de 1880, em setembro, no Canadá e nos Estados Unidos. Mas foi após os conflitos e greves de maio de 1886 — que resultaram em confrontos e mortes — que o movimento ganhou força. Para evitar associações com esses episódios, os Estados Unidos definiram oficialmente o feriado do trabalho para a primeira segunda-feira de setembro.
Já em 1884, a Federação Americana de Sindicatos e Comércio Organizado passou a exigir a jornada de oito horas diárias, marco importante na luta por condições mais humanas.
Em 1889, durante o Congresso Internacional dos Partidos Socialistas, realizado em Paris, proclamou-se oficialmente o 1º de maio como o Dia do Trabalhador, com as primeiras celebrações ocorrendo já no ano seguinte, em 1890.
"No Brasil, a data passou a ser feriado nacional em 1924, durante o governo de Arthur Bernardes, após o movimento operário ganhar força e protagonismo, especialmente com a grande greve de 1917 em São Paulo".
Desde então, as lutas continuam — mudam os personagens, mas o enredo permanece: melhores salários, condições dignas, combate ao desemprego, ao preconceito e, infelizmente, ainda à exploração. Há avanços, mas também muitos desafios a enfrentar.
O Buda já dizia: “Sua tarefa é descobrir o seu trabalho e, então, com todo o coração, dedicar-se a ele.”
Voltaire reforçava: “O trabalho poupa-nos de três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade.”
Mas a frase que mais me inspira hoje é esta, de Stephen King:
“Amadores sentam e esperam por inspiração. O resto de nós simplesmente levanta e vai trabalhar.”
Trabalho duro, confiança, organização, respeito às regras, espírito de equipe, atualização constante, amor pelo que se faz — tudo isso é essencial. Onde quer que você atue, sua dedicação importa. Acredite: a recompensa virá.
E se a crise bater à porta, lembre-se: enquanto alguns choram, outros vendem lenços. Que sejamos, então, vendedores de lenços!
E já que maio também é o mês das mães, celebremos as mulheres que enfrentam jornadas duplas e continuam sendo pilar das famílias e da sociedade.
Abraços,
João Cesar Flores
TODOS CONTRA A DENGUE