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Riqueza está concentrada nas mãos de 98 pessoas na América Latina, diz Oxfam; veja números da desigualdade

Estudo apontou que fortunas dos mais ricos aumentaram 70% desde início da pandemia

Publicada em 05/07/24 às 10:35h - 33 visualizações

por Kativa FM \\ SBT News


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Cenas da pobreza: garoto desamparado socialmente em uma comunidade brasileira | Reprodução/Agência Brasil  (Foto: Kativa FM \\ SBT News)

desigualdade socioeconômica se agravou nos países da América Latina e do Caribe desde o início da pandemia, em 2020. Os dados são de um relatório divulgado pela Oxfam nesta sexta-feira (5).

Segundo o documento, as fortunas das pessoas mais ricas dessa região aumentaram 70% do início da pandemia até o final de 2023. Já a pobreza e a extrema pobreza cresceram, e somadas afetam 40,5% dessa população.

Números do contraste

US$ 43,5. De cada 100 dólares de riqueza na América Latina e no Caribe, essa é a quantia concentrada em posse do 1% mais rico da população, segundo o estudo.

US$ 0,79. É a quantia concentrada em posse da metade mais pobre dessa mesma população.

2,9 milhões. São as pessoas que entraram nas condições de pobreza e extrema pobreza nessa região, conforme os critérios da Oxfam, desde 2020.

23,9%. Das mulheres latinas e caribenhas viviam numa situação de pobreza nesse grupo de países em janeiro de 2024.

US$ 480,8 bilhões. Essa é a quantia concentrada em posse das 98 pessoas que são consideradas bilionárias na América Latina e no Caribe.

57. É o número de bilionários no Brasil. Somados, eles concentram uma renda de US$ 196 bilhões.

Raízes do problema

Os pesquisadores que realizaram o estudo identificaram fatores econômicos e sociais que agravam a desigualdade nesses países. Dois se destacaram:

Sistema tributário. "A forma como o imposto é cobrado e o dinheiro público é redistribuído nas sociedades da América Latina e do Caribe. Na maioria dos países da região, as políticias fiscais e os sistemas tributários tendem a reproduzir e aumentar a polarização econômica. A política fiscal pode ser um instrumento essencial para corrigir os profundos desequilíbrios: uma tributação progressiva e eficiente, juntamente com uma política de gastos destinada a garantir direitos de forma equitativa, permite uma redistribuição da riqueza com um efeito direto na redução da lacuna da desigualdade".

Dependência de matérias primas, como o petróleo. "O superciclo de preços no início deste século permitiu que países como Bolívia, Equador e Brasil explorassem o excedente de rendimentos para financiar o investimento social e, dessa forma, reduzir significativamente os níveis de pobreza e desigualdade. Mas o modelo extrativista não lançou as bases necessárias para acabar com as desigualdes em médio e longo prazo. A dependência econômica das matérias-primas conduziu a região a ter ciclos econômicos marcados e sujeitos à volatilidade dos preços internacionais de petróleo, gás e minério".




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