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Caso de falsa freira que fazia cirurgias com tesoura em SC vai parar na Justiça

Vídeos bizarros publicados na internet revelaram à polícia o modo de operação de \"Madre Catarina\" que, na verdade, é um homem

Publicada em 12/08/22 às 11:16h - 102 visualizações

por Diário Catarinense


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 (Foto: Reprodução )
As falsas promessas de cura e “cirurgias espirituais” investigadas pela polícia no Vale do Itajaí no ano passado chegaram à Justiça. A “Madre Catarina”, que na verdade era um homem e atendia em Timbó, Blumenau e Ibirama, foi denunciada pelo Ministério Público por organização criminosa, estelionato, exercício ilegal da medicina e curandeirismo.
O inquérito foi aberto após vídeos de procedimentos chegarem ao conhecimento das autoridades. Em novembro, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados à “Madre Catarina”.
A investigação apontou também que, na verdade, tratava-se de um homem que incorporava uma freira para fazer os atendimentos. Segundo o delegado André Beckman, uma consulta custava cerca de R$ 100. No caso específico de um idoso, que resultou na acusação de estelionato, foi cobrado um total de R$ 800,00.
O que chamou mais atenção da polícia é que em algumas gravações divulgadas no Youtube a curandeira aparece fazendo incisão com tesouras e facas nos clientes para remoção de tumor facial e pedra nos rins, sem qualquer cuidado antisséptico. Pelo período das publicações, Madre Catarina atuava há pelo menos dois anos. Os vídeos foram retirados do ar depois das investigações.
O Ministério Público recebeu o inquérito e o transformou em denúncia à Justiça. Além do suspeito, outras seis pessoas que o auxiliavam foram denunciadas pelos mesmos crimes, de acordo com a participação de cada um.
A ação penal foi ajuizada pela 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Timbó e ainda não foi recebida pela Justiça. Somente após o recebimento, os denunciados passam a ser considerados réus no processo penal, no qual terão direito à defesa e ao contraditório.
O Ministério Público pede que outras vítimas que se sentiram enganadas pelo grupo procurem a Promotoria de Justiça da cidade onde mora ou a Polícia Civil, a fim de que outros possíveis crimes sejam apurados.



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